terça-feira, 7 de outubro de 2008

Nostalgiando! Brinquedos








Bem vindos a mais um "Nostalgiando!", hoje, alguns brinquedos que marcaram nossas infâncias! São muitos os brinquedos, então vou começar com os que eu mais gostava (gosto?).



Lançado no começo dos anos 80 no Brasil pela Estrela o Ferrorama, era um dos brinquedos mais completos da época. Com uma locomotiva elétrica, acompanhada de vagões em uma pista que variava de acordo com o modelo. A propaganda dizia: Ferrorama o primeiro trem elétrico automático fabricado no Brasil. O XP 100 foi o primeiro a ser lançado e obviamente era o modelo mais simples. Com uma pista oval trazia dois vagões (o de carvão e o de carga), e a locomotiva com marcha-à-ré. O modelo XP 200 apresentava um vagão a mais, que era o de combustível (amarelo com o símbolo da Shell), além de desvios e desengate automático de vagões. Pouca diferença do modelo XP 300, que apresentava como novidade uma pista um pouco maior que o XP 200.

O XP 400, este com apenas dois vagões, o de carvão e um vagão de passageiros na cor azul com uma faixa branca na lateral. A pista agora conta com rampas e cancela, alem dos desvios.

No modelo XP 500, locomotiva muito maior e mais invocada, com apenas um vagão de passageiros, a pista com um novo circuito tinha como grande novidade uma ponte. Mas sem sombra de dúvida o modelo mais completo desta serie era o XP 600, lançado um pouco depois. Uma nova locomotiva na cor vermelha com faróis que acendiam e duas velocidades, com um vagão de passageiros também na cor vermelha.

A pista apresentava vários pilares, com 25 curvas, três desvios e varias retas além de cancela e ponte (e TENHO esse!!). Mais duas séries foram lançadas pela Estrela. Os modelos XP 1100, XP 1200, XP 1300, XP1400 e XP 1500, que tinham poucas diferenças dos modelos anteriores. A principal novidade estava na locomotiva, agora com faróis e o som da Maria-fumaça.

A ultima série batizada de SL trazia os seguintes modelos: SL-2000, SL-3000, SL-4000, SL-5000 e SL-5000 “Beto Carreiro”, com traçados bem diferentes dos anteriores, pois tinham desvios duplos, cruzamento em X, casinha de som, vagão com containeres, e também um modelo com duas locomotivas (bem mais coloridas, assim como os vagões). Hoje em dia muitas são as pessoas (na maioria marmanjos com mais de 30 anos..rs) que colecionam o Ferrorama, para satisfazer um sonho de infância, ou simplesmente para trazer boas lembranças.




O Banco imobiliário (Monopólio) foi criado nos Estados Unidos em 1932 por Charles Darrow e ficou famoso no mundo inteiro, com várias versões, até em Russo.

É um jogo de tabuleiro onde o objetivo básico é a dominação, ou seja, quem fica rico, ganha. Construir hotéis em lugares caros, como Av. Paulista, Av. Atlântica, Morumbi, Ipanema, para ter maior rentabilidade no aluguel dessas propriedades era o objetivo principal. Ou terrenos também, pois para quem parasse em algum desses pontos teria que desembolsar muito dinheiro.

Aquele que detém os terrenos possui direitos ou privilégios exclusivos para com a sua propriedade. Ele pode fazer o que quiser e cobrar o quanto achar devido pelo aluguel de uso das suas casas ou hotéis e quando o adversário não possuía mais dinheiro para pagar as suas dívidas de aluguel, tinha sempre a proposta de troca da dívida por alguns dos terrenos. O "endividado" gostava da idéia; não saía do jogo e acabava vendendo seus terrenos por um preço bem maior do que pagara. O que ele não notava é que entrava em um círculo vicioso: no final ficaria sem dinheiro e também sem nenhum terreno.

No Banco Imobiliário, só um ganha. Tem que usar inteligência e estratégia para poder dominar o tabuleiro.

Eu também tenho esse, a 1ª versão lançada no brasil, que era do meu pai!! Joguei com minha família no fim de semana!!



Um dos brinquedos de maior sucesso entre a garotada na década de 80 teve sua origem um pouco atrás na linha do tempo: idealizado pela indústria de metais e sintéticos alemã Geobra Brandstätter em meados da década de 70, o Playmobil foi uma empreitada audaciosa por parte de Horst Brandstätter em resposta à crise do petróleo e o boom da indústria de mão-de-obra barata: disposto a enfrentar os "dias sombrios" que se aproximavam, eis que o presidente da companhia teve a brilhante idéia de lançar no mercado uma linha de bonequinhos ambientados em diferentes situações, criando uma espécie de "mundo em miniatura".

Após observar uma série de desenhos feitos pelas criancinhas – que geralmente retratam pessoas com a cabeça maior que o corpo, apresentando uma expressão facial extremamente simples, com dois grandes círculos pretos para os olhos e um semicírculo traçado para a boca – e tomá-los como base de inspiração para o design dos personagens, a Horst lança o Playmobil em 1974. Foi um sucesso estrondoso.

Ampliando os temas e introduzindo diversas inovações com o passar do tempo, o brinquedo virou febre entre as crianças da Alemanha e passou a fazer parte da infância de muita gente em outros países: com o tempo, os bonequinhos passaram a mexer não só os braços e as pernas, mas também as mãos e os pés. Novos temas, como a Arca de Noé (sucesso de vendas na Alemanha no Natal de 2003), o Espaço Sideral, a Fórmula 1 (um clássico com o qual muita gente brincou nos anos 80, sem dúvida!), passaram a ser explorados. No Brasil, o exército de bonequinhos foi trazido em 1976 através da indústria de brinquedos Trol, do então ministro da economia Dílson Domingos Funaro.

Com o fechamento da Trol em 91, a Estrela passou a produzir os bonequinhos até 99, quando misteriosamente sumiram das prateleiras brasileiras, deixando toda uma geração saudosista dos bonequinhos que reproduziam em suas brincadeiras tanto a vida real quanto suas fantasias e sonhos. Muitos até se negam a se desfazer do seu Playmobil mesmo depois de adultos, tamanha a paixão!

Embora o Playmobil tenha sido um tanto quanto esquecido pelas crianças de hoje em terras tupiniquins, no exterior (principalmente na Europa) ainda é um somo de consumo entre a garotada: além de já terem entrado no mundo dos videogames e jogos virtuais, os bonecos também podem ser encontrados em verdadeiras terras de sonho para os amantes do brinquedo, os chamados Playmobil Funparks, onde pode-se ver um pavilhão montado com uma vasta oferta de brinquedos Playmobil para as crianças brincarem à vontade. Há parques em Paris, Orlando, Malta, Atenas e Zindorf (cidade onde se encontra a matriz da fábrica), sendo o último o mais incrementado de todos, com áreas temáticas e bonecos de até 1,60m de altura para crianças de todas as idades brincarem e sonharem.

Não sei onde foram parar os meus!! :(


Mais em: http://www.playmobil.com

2 comentários:

Anônimo disse...

Caraca, to ficando velho mesmo... Nem lembrava do Ferrorama. Eu tive um quemeu digníssimo pai resolveu abrir pra arrumar a lanterna... Adivinha?!?!?! Nunca mais eu vi o trenzinho andar!!!
Gde Abraço e parabéns pelo Blog... só acho que ela tá muito claro pra um Canavezzi q eu conheci!!! hehehe

Anônimo disse...

Sábado passado comprei a edição limitada (relançamento) do Ferrorama XP100, na Ri-Happy. Vamos aos detalhes:
• A embalagem que acomoda o trem, trilhos, vagões etc., não é de isopor, mas de papelão vermelho (acho que pra tentar baratear e, mesmo assim, não sai por menos de R$219,00, em até 6x no cartão "sem juros"); • A locomotiva, vagão cargueiro e tender (carvoeiro) são idênticos ao clássico, porém, não há detalhes pintados ou decalques; vêm uma cartela com adesivos para você colar o nº do trem, laterais, carvoeiro (no carvoeiro aconselho deixar sem adesivo, pois o mesmo descaracteriza e infantiliza a composição toda, pois vêm o símbolo da fabricante de brinquedos), porta do vagão de carga, sinaleiro e comando de ré; • Ainda na locomotiva, o que difere esta do XP100 original é a cor da tinta das rodas, que não é cromada, mas um cinza tom de aço escovado, mais escuro que o cromado, porém meio fosco; • O molde usado nos trilhos parece o mesmo, porém não tem a pintura cromada que dava aquela impressão de serem de ferro, é todo preto (acho que aquela edição Beto Carreiro, a última, já era assim); • O material plástico usado parece ser melhor que aquela versão vergonhosa de 2010, embora tenha perdido um pouco do charme nos trilhos, pela ausência do cromado.
Em suma, pra quem quiser e puder comprar, acho que não se arrependerá como se arrependeram aqueles que compraram o “ferrorama” 2010; é bom para aqueles que querem aumentar suas composições e trilhos ou simplesmente guardar para esperar valorizar quando o mesmo tiver esgotado para depois vender no Mercado livre, ou para quem quer apenas tê-lo como uma lembrança nostálgica e deixá-lo de troféu, como eu. Li um comentário que a continuação do relançamento das próximas edições: XP200, 300, 400 etc, dependerá do sucesso das vendas desse modelo mais básico (1º Ferrorama), assim como já se fala em lançarem até o Falcon. Mas a pergunta fica: se esse modelo XP100 – caixa básica – saiu por mais de 200 pilas, quanto cobrarão no XP 500 se o lançarem um dia? Tem que ser pra fã mesmo e sem medo de gastar, né? Detalhe: esse não é made in China,pois vêm gravado Made in Brazil – Estrela, sob a locomotiva. O engraçado foi a vendedora:"o infantil de controle remoto ou aquele famoso que chegou hoje?" Atualizado: Entrei em contato com a Estrela. Não sabem dizer se relançarão as edições maiores! Pediram-me que aguardasse a próxima feira de brinquedos a ser realizada em Abril de 2012. Pra que quiser seguir os passos do ferreomodelismo e a Estrela não quiser relançar as caixas maiores, tem os trens da Frateschi, que são réplicas de trens reais em escala HO: 1:87
Boas festas and a happy new year, apesar das previsões mayas já estarem na sua contagem regressiva!!!