terça-feira, 20 de maio de 2008
O "CARA DA INFORMÁTICA"
Coisas que todos precisam saber a respeito do "CARA DA INFORMÁTICA".
1) O "CARA DA INFORMÁTICA" dorme. Pode parecer mentira, mas o "CARA DA INFORMÁTICA" precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;
2) O "CARA DA INFORMÁTICA" come. Parece inacreditável, mas é verdade. O "CARA DA INFORMÁTICA" também precisa se alimentar e tem hora para isso;
3) O "CARA DA INFORMÁTICA" pode ter família. Essa é a mais incrível de todas: Mesmo sendo um "CARA DA INFORMÁTICA", a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em informática, impostos, formulários, concertos e demonstrações, manutenção, vírus e etc.;
4) O "CARA DA INFORMÁTICA", como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas o "CARA DA INFORMÁTICA" também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar... Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao "CARA DA INFORMÁTICA";
5) Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. Quando um "CARA DA INFORMÁTICA" está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como profissional, logo trabalhando;
6) De uma vez por todas, vale reforçar: O "CARA DA INFORMÁTICA" não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um PARANORMAL OU DETETIVE. Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo... Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do "CARA DA INFORMÁTICA" em paz;
7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o "CARA DA INFORMÁTICA" deixa de ser o "CARA DA INFORMÁTICA" e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas... ele tem direito de se divertir;
8) Não existe apenas um "levantamentozinho" , uma "pesquisazinha" , nem um "resuminho", um "programinha pra controlar minha loja", um "probleminha que a maquina não liga", um "sisteminha" , uma "passadinha rápida(ALIAS CONTA-SE DE ONDE SAIMOS E ATÉ CHEGARMOS)", pois esqueça os "inha e os inho (programinha, sisteminha, olhadinha...)" pois os "CARAS DA INFORMATICA" não resolvem este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requerem atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do "CARA DA INFORMÁTICA" mais suportável;
9) Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o "CARA DA INFORMÁTICA" pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo;
10) Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o "CARA DA INFORMÁTICA" trabalhar mais rápido. Solicite, depois aguarde o prazo dado pelo "CARA DA INFORMATICA";
11) Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode ligar às 11:58 horas. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte;
12) Quando "CARA DA INFORMÁTICA" estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante o atendimento. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência. ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projeto, tipo como.... vocês entendem é claro....;
13) O "CARA DA INFORMÁTICA" não inventa problemas, não muda versão de WINDOWS, não tem relação com vírus, NÃO É CULPADO PELO MAL USO DE EQUIPAMENTOS, INTERNET E AFINS. Não reclame! O "CARA DA INFORMÁTICA" com certeza fez o possível para você pagar menos. Se quer EMENDAR, EMENDE, mas antes demita o "CARA DA INFORMÁTICA" e contrate um QUEBRA GALHO;
14) Os "CARAS DA INFORMATICA" não são os criadores dos ditados "o barato sai caro" e "quem paga mal paga em dobro". Mas eles concordam... ;
15) E, finalmente, o "CARA DA INFORMÁTICA" também é filho de DEUS e não filho disso que você pensou...
quinta-feira, 15 de maio de 2008
ÓPERA DO MALLANDRO
Nasci em 83, portanto, a minha infância toda eu vivi nos anos 90, costumo dizer que minha geração foi a última livre da cybercultura. Sou da época do guaraná Taí e da Tubaína em garrafa de vidro, dos chinelos Rider, do Pense Bem, do Aqua Play e do Topo Gigio. Na tevê já vi Mara Maravilha vestida de índia, Chacrinha, sua corneta e as chacretes, Xou da Xuxa com as paquitas dos shortinhos curtinhos e Sérgio Mallandro na Hora du Kapeta.
Vibrei quando travei o contador do Enduro, tive medo do Guilherme Karan como “Baixo Astral” no filme da Xuxa, cantei "Twist and Shout" com o Ferris (Curtindo a Vida Adoidado) e me mijei todo quando assisti Thriller do Michael Jackson.
Com esse saudosismo de quem viveu os anos 80 e 90, o ator e diretor André Moraes produziu o curta-metragem Ópera do Mallandro. O elenco conta com Lázaro Ramos, Thaís Araújo, Lúcio Mauro Filho, Ângelo Paes Leme, Jair Oliveira, Luciano Szafir, Wagner Moura, Sérgio Mallandro entre outros grandes nomes.
O curta conta a história de um garoto (Michel Joelsas, de “O Ano Em Que Meu Pais Saíram de Férias”) que, em sua última prova de recuperação na escola, tem a tarefa de escrever um texto em 15 minutos. Durante o processo criativo, o menino embarca por um universo musical cheio de personagens e mitos dos anos 80 revividos em quatro números musicais embalados por releituras de sucessos do Sérgio Mallandro.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Teste sobre racismo
O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.
Seguem a baixo, dois vídeos baseados em testes realizados por psicólogos americanos, para tentar avaliar a percepção de crianças negras, de 3 a 7 anos, em relação à discriminação, auto-estima e segregação racial.
O teste iniciava-se após as crianças identificaram prontamente a raça das bonecas. Em seguida os psicólogos perguntavam quais bonecas elas prefeririam e quais as atribuições positivas e negativas elas relacionariam a cada uma das bonecas.
Agora me pergunto:
"O que os pais dessas crianças ensinam para elas??"
"Como querem mudar o pensamento de brancos, se nem o pensamento deles próprios eles conseguem mudar?"
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Artur da Távola
Muitos irão estranhar o post de hoje, mas não poderia deixar passar o ocorrido sem um post.
Sexta-feira, dia 09 de Maio de 2008, morreu aos 72 anos, Paulo Alberto Monteiro de Barros, mais conhecido como Artur da Távola. Político, escritor, jornalista, cronista, poeta e apaixonado por música clássica.
Iniciou sua vida política em 1960, no PTN, pelo estado da Guanabara. Dois anos depois, elegeu-se deputado constituinte pelo PTB. Cassado pela ditadura militar, viveu na Bolívia e no Chile entre 1964 e 1968. Tornou-se um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e líder da bancada tucana na assembléia constituinte de 1988, quando defendeu alterações nas concessões de emissoras de televisão para permitir que fossem criados canais vinculados à sociedade civil. No mesmo ano, concorreu, sem sucesso, à prefeitura do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi presidente do PSDB entre 1995 e 1997. Exerceu mandatos de deputado federal de 1987 a 1995 e senador de 1995 até 2003. Em 2001, foi por nove meses secretário da Cultura na cidade do Rio.
Como jornalista, atuou como redator e editor em diversas revistas, notavelmente na Bloch Editores e foi colunista de televisão nos jornais Última Hora, O Globo e O Dia, sendo também diretor da Rádio Roquette Pinto. Publicou ao todo 23 livros de contos e crônicas.
Távola atualmente apresentava o programa “Quem tem medo de música clássica?”, na TV Senado onde demonstrava sua profunda paixão e conhecimento por música clássica e erudita. No encerramento de cada programa, ele marcou uma de suas mais célebres frases:
“Música é vida interior e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão.”
Muitos não sabem desse meu hobby, mas sou um escritor e adorador de crônicas e poemas, e Artur da Távola era um de meus escritores favoritos, abaixo, reproduzo um de seus textos, claro, o que eu mais gosto:
A Alma dos Diferentes
(Artur da Távola)
“... Ah, o diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum; o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em: "Puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um estilo próprio em: "Você não está vendo como todo mundo faz?”
O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam. Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito rotiniza. Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar. Ele aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de mumunha, de malícia ou de baba. Aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir entender. Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.”
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Proibido para menores!! (parte 2)
Apesar de não mais freqüentar, adoro baladas, raves e afins... Isso fica até claro, pois já falei aqui sobre as baladas de reggaeton latinas, e sobre a Ministry of Sound, de Londres... Então, continuando nesta série, chegou a vez das americanas, Que podem não ser tão bonitas quanto as européias, e nem ter tanto swing quanto as latinas... Mas, uma coisa não podemos negar, elas se esforçam!!
Não acredita? Vejam: